Rio sob intervenção 2
dc.contributor | Neme, Cristina | |
dc.contributor | Marques, David | |
dc.contributor | Sobral, Isabela | |
dc.contributor | Pinheiro, Marina | |
dc.contributor | Pacheco, Dennis | |
dc.contributor | Truglio, Eduardo | |
dc.contributor | Ramos, Silvia | |
dc.contributor | Lima, Renato Sérgio de | |
dc.contributor | Bueno, Samira | |
dc.date.accessioned | 2023-11-12T18:37:12Z | |
dc.date.available | 2023-11-12T18:37:12Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.description | Apoio à Realização da Pesquisa: Fundação Ford -- Amostragem e coleta: Instituto Datafolha | |
dc.description.resumo | O FBSP encomendou para o Datafolha, em março de 2018, uma pesquisa de opinião para mensurar alguns aspectos que, naquele momento, foram usados como argumentos pelo Ex-Presidente Michel Temer para a Intervenção Federal na Segurança Pública no Rio de Janeiro. Na ideia de monitorar os resultados e os impactos da Intervenção com evidências fidedignas, a pesquisa do ano passado foi desenhada para coincidir com o início da Intervenção e, com isso, permitir que, ao final da ação federal (31/12/2018), uma nova e idêntica pesquisa pudesse ser feita e os dados das duas comparados. Isso efetivamente ocorreu e pudemos produzir duas pesquisas. Este relatório é, portanto, a síntese desses dois levantamentos e analisa o movimento de três dimensões fundamentais das políticas de segurança pública, a saber; medo, risco (chance de uma ocorrência acontecer nos próximos 12 meses) e vitimização. Se é fato que a Intervenção Federal conseguiu reduzir alguns indicadores de criminalidade e investir na capacitação em gestão de processos, compras e pessoas das polícias estaduais, também é verdade, pelos dados da segunda pesquisa Datafolha, concluída em fevereiro, que o panorama e o contexto da segurança pública do Rio não foi alterado no seu plano macro. E, não obstante os esforços empreendidos, que mobilizaram milhares de homens e mulheres das FFAA, a operação acabou surgindo como algo extremamente caro e com resultados que nos lembra que segurança pública exige a integração de esforços mas também a coordenação federativa (União, Estados e Municípios) e republicana (entre Poderes e órgãos de Estado). Sem um novo modelo de governança para a área, iniciativas bilionárias ou pacotes legislativos não conseguirão surtir os efeitos necessários. As duas pesquisas, juntas, dão um retrato das complexidade das políticas públicas de justiça criminal e de segurança pública. O Rio de Janeiro e o Brasil como um todo precisam garantir que a violência, o medo e a insegurança não sejam as forças motrizes exclusivas da atividade policial. Mais do nunca, precisamos valorizar o profissional de polícia, dotando-o de recursos modernos e de equipamentos de proteção adequados. E, a nosso ver, o primeiro passo desse movimento para pela informação transparente e consistente, bem como na estruturação de mecanismos de controle e supervisão em condições de fazer a diferença e sem a eterna lógica do emergencial. Só assim construiremos soluções duradoras e poderemos deixar de operar a área por espasmos de crises e emoções. | |
dc.identifier.citation1 | LIMA, Renato Sérgio de; BUENO, Samira (coord.). Rio sob intervenção 2. Brasília: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. | |
dc.identifier.uri | https://publicacoes.forumseguranca.org.br/handle/123456789/138 | |
dc.language | pt | |
dc.publisher | Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Datafolha | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.relation.item | https://publicacoes.forumseguranca.org.br/handle/123456789/137 | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.rights.license | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | |
dc.subject | Segurança pública | |
dc.subject | Intervenção federal | |
dc.subject | Medo da violência | |
dc.subject | Medo do crime | |
dc.subject | Vitimização | |
dc.title | Rio sob intervenção 2 | |
dc.type | Apresentação de pesquisa | |
dc.type | Pesquisa de opinião |