Violência contra meninas e mulheres
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A violência está presente no cotidiano das mulheres brasileiras. Desde o assédio moral e sexual até o feminicídio, diferentes dimensões da violência marcam a experiência da vida de mulheres de todas as idades no País. O problema é tão grave, que recentes conquistas legais, como a Lei do Feminicídio, de 2015, reconhecem a especificidade desta violência.
Produzir informação, pesquisas e análises que mensurem as características da violência de gênero devem ser iniciativas prioritárias para reduzir esses índices. O acolhimento da vítima, o acesso à justiça, a punição do agressor, estratégias de prevenção que trabalhem a origem de todas essas diferentes manifestações de violência são alguns dos aspectos destacados nas publicações aqui presentes.
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Browsing Violência contra meninas e mulheres by browse.metadata.tipodoc "Relatório de pesquisa"
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Item A polícia precisa falar sobre estupro: percepção sobre violência sexual e atendimento a mulheres vítimas de estupro nas instituições policiais2016-09, Survey sobre a percepção da população em relação às mulheres que são vítimas de violência sexual e em relação ao atendimento às vítimas por parte dos operadores policiaisItem Futebol e violência contra a mulher2022, O presente trabalho objetivou analisar empiricamente a relação entre jogos do campeonato brasileiro e violência contra a mulher no Brasil. Trata-se, portanto, de um estudo pioneiro sobre um tema de grande relevância, tendo em vista que ao mesmo tempo que o futebol é uma paixão nacional, o país é um dos campões em termos da violência contra a mulher. Para a investigação empírica, construímos uma base de dados contendo informações de todos os jogos do campeonato brasileiro da série A, entre 2015 e 2018. Ao mesmo tempo obtivemos (via Lei de Acesso à Informação) o conjunto dos microdados de violências contra as mulheres em seis Unidades Federativas. Nossas estimativas indicaram que no dia em que o time da cidade joga, o número de ameaça contra mulheres aumenta 23,7% e o número de lesão corporal dolosa aumenta 20,8%. Quando investigamos se tais violências estavam ligadas às relações afetivas entre o perpetrador e a vítima, verificamos que os resultados se mantinham quando consideramos que o autor era companheiro ou ex-companheiro da vítima. Por outro lado, numa situação em que o autor e vítima não se conheciam, os resultados se mostraram não significativos estatisticamente. No conjunto, os nossos achados sugerem que existe uma forte relação entre jogos de futebol e violência contra a mulher e que esse fenômeno se insere dentro de uma perspectiva de violência doméstica. Possivelmente os valores associados a subcultura dos jogos de futebol, que refletem em certa medida os valores do patriarcado e das relações de poder da masculinidade, repercutem nas relações afetivas. Naturalmente não estamos sugerindo que a causa seja o jogo de futebol, que é uma paixão nacional. A causa se relaciona aos valores do patriarcado ainda muito presentes no país, sendo que o jogo de futebol pode funcionar como uma espécie de catalisador tornando mais vivo os valores da masculinidade e da forma como certos homens se vêm dentro de uma estrutura de poder quanto ao gênero.Bueno, Samira; Pimentel, Amanda; Franco, Beatriz; Marques, David; Lins, Gabriel; Sobral, Isabela; Nascimento, Talita; Correa, Fernando; Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP)Item Segurança pública e vulnerabilidade de mulheres e crianças: os municípios podem fazer algo a respeito?2014, O objetivo da pesquisa foi realizar o mapeamento das redes de enfrentamento à violência contra mulheres, crianças e adolescentes em três municípios brasileiros: Campinas (SP), Vitória (ES) e Salvador (BA). Para tanto, foram identificados os fluxos de atendimento dos diversos serviços/equipamentos que compõem essas redes, as ações e práticas desenvolvidas e as principais dificuldades enfrentadas no cotidiano das vítimas de violência. Para contextualizar os dados e desenhar um panorama da notificação da violência realizou-se uma analise quantitativa do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, do número de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência registrado no período de 2009 a 2012, nos três municípios pesquisados. Optou-se pela triangulação metodológica, ou seja, o uso de métodos quantitativos e qualitativos, a fim de ampliar a discussão apresentada. As três cidades foram visitadas, o que possibilitou a realização de entrevistas e observações, registradas nos diários de campo dos pesquisadores e analisadas posteriormente. As análises indicam que há nos municípios estudados índices preocupantes de violência e serviços/equipamentos que compõem as duas redes de enfrentamento, alguns dos quais ainda frágeis. Nas três cidades há dificuldades de organização dos serviços de modo a garantir fluxos e ações articuladas em rede. Mas há também iniciativas inovadoras desenvolvidas pelos municípios ou em parceria com esses, o que demonstra a importância da integração das ações desenvolvidas no local.Brigagão, Jacqueline Isaac Machado; Santos, Fernando Burgos Pimentel dos; Nunes, Samira Bueno; Reinach, Sofia; Rombach, Melina; Mettenheim, Sofia Von; Valiengo, Caio; Teixeira, Marco Antonio CarvalhoThis research seeks to map the networks of combat of violence against women, children and adolescents in three Brazilian cities: Campinas (SP), Vitória (ES) and Salvador (BA). We identified the assistance flows for the various services that make up these networks, their actions and practices, and the main difficulties in the daily lives of victims of violence. To contextualize the data and design an overview of violence reporting, we conducted a quantitative analysis of the Information System for Notifiable Diseases (SINAN), of the Health Ministry, using the number of children, adolescents and women victims of violence in the period from 2009 to 2012, in the three cities studied.We also attempted to identify innovative experiences developed in the subnational context that strengthen networks of violence combat against these populations and that may inspire other municipalities in the development of similar actions. We opted for methodological triangulation, namely the use of quantitative and qualitative methods in order to broaden the discussion presented. The three cities were visited, which allowed the realization of interviews and observations, recorded in the field diaries of researchers and analyzed later. The analyzes indicate that there is a worrisome rates of violence in the cities studied, and that some services in the networks are still fragile. In addition, there are difficulties in the three cities organizing the services in a way to ensure articulated network flows and actions.Item Violência contra meninas e mulheres no 1º semestre de 20222022, Durante os dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública traz dados inéditos de feminicídios, estupros e estupros de vulnerável em todo o país, referentes ao primeiro semestre de 2022, em comparação com os primeiros semestres dos últimos 04 anos.Bueno, Samira; Lagreca, Amanda; Sobral, IsabelaItem Violência contra meninas e mulheres no 1º semestre de 20232023-11, O dia 25 de novembro é reconhecido como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e marca o início das mobilizações em torno dos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero. De modo a colaborar com estas discussões, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apresenta os dados mais recentes de feminicídios, homicídios femininos e estupros e estupros de vulnerável de meninas e mulheres referentes ao primeiro semestre de 2023.Sobral , Isabela; Bueno, Samira; Lagreca , Amanda; Nascimento, Talita; Carvalho, ThaisItem Visível e invisível: : a vitimização de mulheres no Brasil2017-03, A pesquisa procura levantar informações sobre a percepção da violência contra a mulher e sobre a vitimização sofrida segundo os tipos de agressão, o perfil da vítima e as atitudes tomadas frente à violência. Entre os dias 11 e 17 de fevereiro de 2017, foram entrevistadas 2.073 pessoas, sendo 1.051 mulheres. Destas, 833 aceitaram responder ao módulo de autopreenchimento a respeito de vitimização e assédio. Os resultados podem ser consultados no infográfico e na apresentação.Ramos, Silvia; Viegas, Roberta; Gregoli, Roberta; Marques, Henrique; Tonelli, Maria José; Alcadipani, Rafael; Miklos, Manoela; Evangelista, Ana Carolina; Santos, Mafoane Odara Poli; Grelin, Daniela MarquesItem Visível e invisível: : a vitimização de mulheres no Brasil2019, A pesquisa procura levantar informações sobre a percepção da violência contra a mulher e sobre a vitimização sofrida segundo os tipos de agressão, o perfil da vítima e as atitudes tomadas frente à violência. Trata-se de pesquisa quantitativa elaborada pelo FBSP e pelo Instituto Datafolha, com abordagem pessoal dos entrevistados em pontos de fluxo populacionais. As entrevistas foram realizadas mediante a aplicação de questionário estruturado, elaborado pelo FBSP, com cerca de 15 minutos de duração. A pesquisa teve um módulo específico de autopreenchimento, com questões sobre vitimização aplicadas somente às mulheres. As entrevistadas que aceitaram participar deste módulo responderam sozinhas as questões diretamente no tablete, após orientação do(a) pesquisador(a). O universo da pesquisa é a população adulta brasileira de todas as classes sociais com 16 anos ou mais. A abrangência é nacional, incluindo Regiões Metropolitanas e Cidades do Interior de diferentes portes, em todas as Regiões do Brasil. As entrevistas foram realizadas em 130 municípios de pequeno, médio e grande porte, no período de 04 a 05 de fevereiro de 2019. A amostra total nacional foi de 2.084 entrevistas. A amostra total de mulheres foi de 1.092 entrevistas, sendo que destas 897 aceitaram responder o módulo de autopreenchimento (78%). Ambas as amostras permitem a leitura dos resultados no total do Brasil, pelas regiões: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte/ Centro-Oeste. A margem de erro para o total da amostra nacional é de 2,0 pontos para mais ou para menos. A margem de erro para o total da amostra de mulheres participantes do autopreenchimento é de 3,0 pontos para mais ou para menos.Scarance, Valéria; Zapater, Maíra; Villa, Eugênia Nogueira do Rêgo Monteiro; Santiago, Denice; Neme, Cristina; Sobral, IsabelaItem Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil2021, A terceira edição da pesquisa “Visível e Invisível” lança luz sobre os impactos da atual pandemia de Covid-19 sobre a vitimização de mulheres no Brasil e como a crise vem afetando homens e mulheres de maneiras diferentes. Encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha e com apoio da Uber, a pesquisa mostra que uma em cada quatro brasileiras acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência ao longo dos últimos 12 meses no país, o que representa um universo de aproximadamente 17 milhões de mulheres vítimas de violência física, psicológica ou sexual no último ano. Desse total, 25% apontaram a perda de renda e emprego como os fatores que mais influenciaram na violência que vivenciaram em meio à pandemia de Covid-19. A pesquisa ouviu 2079 pessoas, entre homens e mulheres, em 130 municípios brasileiros, no período de 10 a 14 de maio de 2021.Bueno, Samira; Martins, Juliana; Pimentel, Amanda; Lagreca, Amanda; Barros, Betina; Lima, Renato Sérgio deItem Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil2023, A quarta edição da pesquisa “Visível e Invisível” lança luz sobre a vitimização de mulheres no Brasil ocorrida no último ano. Encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Instituto Datafolha e com apoio da Uber, a pesquisa mostra que mais de 18 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência em 2022. Em comparação com as pesquisas anteriores, todas as formas de violência contra a mulher apresentaram crescimento acentuado. A pesquisa ouviu 2017 pessoas, entre homens e mulheres, em 126 municípios brasileiros, no período de 9 a 13 de janeiro de 2023.Bueno, Samira; Martins, Juliana; Brandão, Juliana; Sobral, Isabela; Lagreca, Amanda